Assistência Virtual é nova opção de negócio

Como alternativa ao desemprego, cerca de 6% da população nacional pode se beneficiar com o próprio negócio, que teve alta de 3,9% em 2019, com 24,4 milhões de pessoas empreendendo por conta

Os últimos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no dia 29 de novembro de 2019, mostraram que a taxa de desemprego no Brasil segue na mesma toada de 2018. Segundo o levantamento são cerca de 6% da população desempregada, um total de 12,4 milhões de pessoas que seguem na busca por uma recolocação no mercado. Percentualmente, a taxa de desemprego é de 11,6%.

Por outro lado, o número de novos empreendedores aumentou em 3,9% chegando ao recorde de 24,4 milhões de pessoas que investem em um negócio próprio. O crescimento é justificado já que com a falta de vagas, as pessoas acabam buscando alternativa para obterem rendimento mensal. 

Alternativa rentável

Uma nova solução para quem pretende trabalhar por conta, em especial para as mulheres, é a profissão de Assistente Remota. Muito conceituada nos EUA e na Europa como Assistente Virtual, esta área proporciona mais flexibilidade para as empreendedoras e a previsão de ganhos positivos. 

No Brasil desde 2015, a profissão foi trazida pela empreendedora Camile Just, CEO da Just Virtual Real, startup que conecta as novas empreendedoras de assistência remota com os clientes, oferecendo prestação de serviços remotos para empreendedores auxiliando as empresas em processos que tomam mais tempo e que são mais burocráticos. 

Após anos como gerente de vendas em uma loja de shopping, Camile decidiu mudar para ter mais flexibilidade em suas horas de trabalho e depois de um mês de pesquisas descobriu a profissão de Assistente Virtual, que oferecia o que ela buscava: trabalhar de forma autônoma, flexível, em casa e utilizando suas habilidades profissionais.

A partir disso, ela desenvolveu a descrição da profissão e identificou as dores que seus serviços solucionariam para o cliente, foi quando surgiu a Just Virtual. Mas a empresária percebeu que a profissão ainda era muito nova no Brasil e poderia dar suporte para outras pessoas terem seu próprio negócio, baseado em um modelo concreto e seguro, já operado por ela. 

Foi assim que ela desenvolveu o curso online Como Ser Assistente Virtual, em 2017, com o objetivo de formar e preparar assistentes remotas para o mercado de trabalho. Este treinamento exclusivo já formou centenas de assistentes por todo o Brasil e fora dele, fazendo com que Camile se tornasse especialista no mercado de assistência remota do País.

“Hoje em dia, em especial mulheres, que não podem sair de casa para trabalhar por diversas razões, e, até mesmo, pessoas, que não conseguem recolocação no mercado de trabalho por falta de qualificação, podem se introduzir em uma nova área com um curso rápido online e, por meio de nossa certificação, ficarem disponíveis para serem conectadas com clientes. Temos diversos casos de mulheres que mudaram suas vidas por conta deste novo negócio”, conta Camile. 

“Quando iniciei com a Just, a alta demanda e o compartilhamento de tarefas com profissionais qualificados permitiu que pudéssemos oferecer um custo muito mais vantajoso para os empresários. Ao contar com nosso serviço de assistência remota, o negócio ganha com atendimento próximo, rápido e ainda sem preocupações já que o nosso trabalho é resolver qualquer dificuldade que a tarefa possa exigir”, revela a CEO da startup e primeira apoiadora da comunidade Women In Blockchain Brasil, rede de apoio e cooperação para inclusão da mulher na nova economia.

Ela ainda ressalta sobre as diversas funções que estas assistentes podem cumprir para seus clientes. “As tarefas mais complicadas podem ser delegadas para as assistentes remotas que serão responsáveis pela execução de processos administrativos, financeiros, comerciais, de relacionamentos, entre outros que, em muitos casos, tomam mais tempo do que o necessário, principalmente nos pequenos e novos negócios. Além disso, as assistentes realizam serviços como controle de fluxo de caixa, ligações para clientes, agendamento de reunião, prospecção, pesquisas, entre outros. Nós também desenvolvemos processos atendendo os pequenos empreendedores que estão começando e não sabem como progredir”, completa a executiva.

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